Aleitamento materno reduz em 72% a possibilidade de
desenvolver infecções respiratórias e a incidência em 64% de diarreias.
Existe
uma série de obstáculos para a adequada amamentação do bebê, entre eles: tabus
e desinformação. No entanto, são relevantes os ganhos para a saúde dos
recém-nascidos, como das mães. “Em razão disso, para garantir que o bebê seja
amamentado até - pelo menos - o sexto mês de vida orientar as mães é
essencial”, coloca a presidente do Sindicato dos Nutricionistas no Rio Grande
do Sul - Sinurgs, nutricionista Clínica e Social Maria Terezinha Oscar
Govinatzki*. A nutricionista alerta que o leite materno agrega, além de
componentes nutricionais, elementos anti-infecciosos essenciais para o saudável desenvolvimento neurológico
dos bebês.
Ela
chama a atenção para a orientação da Academia Americana de Pediatria, publicada
em 2012, que determinou: a criança, uma vez amamentada pelo tempo indicado,
reduz em 72% a possibilidade de desenvolver infecções respiratórias e a
incidência em 64% de diarreias. Soma-se ao fato que a chance de desenvolver a
obesidade na vida adulta é reduzida.
Maria
Terezinha aponta para a existência de estudos que encontraram uma substância
presente no leite, denominada Hamlet (human alpha-lactalbumin made lethal to
tumor cells), que combate o surgimento de células tumorais. Por outro lado, ao
amamentar a mulher libera hormônio que auxilia o útero a voltar mais próximo do
seu natural, reduzindo o risco de hemorragias no pós-parto ou até mesmo
infecções. “A mãe também perde peso mais rápido, tem menos chances de
desenvolver câncer de ovário, de mama e diabetes tipo 2”, afirma.
(*)
Maria Terezinha Oscar Govinatzki é Nutricionista Clínica e Social, Doutora em
Educação, Mestre em Bioquímica, Presidente do Sindicato dos Nutricionistas no
Estado do RS, Presidente da Sociedade de Nutrição Clinica e Social no Estado do
RS, Vice-presidente da Confederação Nacional dos Nutricionists e Membro do
Conselho Geral da Confederação Sindical Internacional.
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