Os estudos mostram que o uso de vitamina D reduz as
fraturas de fêmur em 30% e reduz a pressão arterial em 34% dos hipertensos.
A
vitamina D tem sido a vedete da hora, quando o assunto é vida mais saudável.
Entretanto - alertam os especialistas - como qualquer “novidade” necessita
conhecimento científico e bom senso em sua aplicabilidade. O Sindicato dos
Nutricionistas/RS (Sinurgs) em seu último HappyNutri, encontro de estudos
científicos, em 12 de setembro, no La Cafeteria, debateu o tema e
gerou os seguintes posicionamentos conclusivos:
- atenção
especial às fontes naturais de vitamina D - exposição solar (maior fonte) nos
horários recomendados (até as 9h e depois das 15h) - e alimentares (menor
fonte); observar quando for horário de verão.
- o não
uso de protetores ou bloqueadores solar nos períodos prescritos;
-
entendimento da diferença entre suplementação/medicação;
-
observação da rotulagem dos produtos e a interação suplementos/medicação X
alimentos.
Segundo
a presidente do Sinurgs, nutricionista clínica e social Maria Terezinha
Oscar Govinatzki, o último Congresso Europeu de Nutrição e Metabolismo (2014)
destacou que a vitamina D na realidade é um hormônio (parahormonio), que tem
ação regulatória em diversos órgãos, entre os quais o coração, bem como
no sistema imunológico, nos ossos e cérebro.
Os
estudos mostram que o uso de vitamina D reduz as fraturas de fêmur em 30% e
da pressão arterial em 34% dos hipertensos. Também pode haver melhora
da função cardíaca global, na insuficiência cardíaca e na mortalidade por
doença cardiovascular. Esses resultados se associam a uma redução de 4% da
mortalidade por qualquer causa
Chamam
a atenção também estudos recentes e lá debatidos sobre efeito benéfico no
câncer de mama e nas doenças degenerativas, como Esclerose Múltipla, entre
outras. “Como se trata de uma substância que se deposita no organismo, o
controle regular é importante. Além disso, níveis elevados produzem
hipercalcemia, risco de câncer no pâncreas, calcificação vascular,
calcificação dos rins (nefrocalcinose) e morte”, alerta a nuricionista.
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