quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Vitamina D - Encontro de Nutricionistas gera posicionamentos conclusivos

Os estudos mostram que o uso de vitamina D reduz as fraturas de fêmur em 30% e reduz a pressão arterial em 34% dos hipertensos.

A vitamina D tem sido a vedete da hora, quando o assunto é vida mais saudável. Entretanto - alertam os especialistas - como qualquer “novidade” necessita conhecimento científico e bom senso em sua aplicabilidade. O Sindicato dos Nutricionistas/RS (Sinurgs) em seu último HappyNutri, encontro de estudos científicos, em 12 de setembro, no La Cafeteria,  debateu o tema e gerou os seguintes posicionamentos conclusivos:

- atenção especial às fontes naturais de vitamina D - exposição solar (maior fonte) nos horários recomendados (até as 9h e depois das 15h) - e alimentares (menor fonte); observar quando for horário de verão.

- o não uso de protetores ou bloqueadores solar nos períodos prescritos;

- entendimento da diferença entre suplementação/medicação;

- observação da rotulagem dos produtos e a interação suplementos/medicação X alimentos.

Segundo a presidente do Sinurgs, nutricionista clínica e social Maria Terezinha Oscar Govinatzki, o último Congresso Europeu de Nutrição e Metabolismo (2014) destacou que a vitamina D na realidade é um hormônio (parahormonio), que tem ação regulatória em diversos órgãos, entre os quais  o coração, bem como no sistema imunológico, nos ossos e cérebro.

Os estudos mostram que o uso de vitamina D reduz as fraturas de fêmur em 30% e da pressão arterial em 34% dos hipertensos. Também pode  haver melhora da função cardíaca global, na insuficiência cardíaca e na mortalidade por doença cardiovascular. Esses resultados se associam a uma redução de 4% da mortalidade por qualquer causa

Chamam a atenção também estudos recentes e lá debatidos sobre efeito benéfico no câncer de mama e nas doenças degenerativas, como Esclerose Múltipla, entre outras. “Como se trata de uma substância que se deposita no organismo, o controle regular é importante. Além disso, níveis elevados produzem hipercalcemia, risco de câncer no pâncreas, calcificação vascular, calcificação dos rins (nefrocalcinose) e morte”, alerta a nuricionista.

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