“Disfunção
erétil pode ser sinal de problemas cardiovasculares. Problema pode preceder a
eventos cardiovasculares em até cinco anos”, explica o médico.
Especialistas
destacam a estreita relação entre disfunção erétil e obesidade, principalmente
a chamada obesidade visceral. O Dr.
Sérgio Iankowski, médico pós-graduado em infertilidade pela Fundação
Puigvert (Barcelona/ESP) e autor do livro Ereção e Falha, Falhou por quê?,
salienta que cerca de 85% dos pacientes obesos que chegam ao consultório
reclamam de problemas de impotência. “Em geral, eles não têm ideia de que o
excesso de peso está na origem das disfunções sexuais e muitas vezes de
problemas de ordem vascular, que podem resultar até em um infarto”, alerta
Iankowski.
“A
disfunção erétil pode preceder a eventos cardiovasculares em até cinco anos,
isso devido ao pequeno diâmetro da circulação arterial peniana”, explica o
médico. “Pacientes propensos a manifestações cardiovasculares podem apresentar
algum grau de disfunção erétil como primeira manifestação da doença
cardiovascular”, complementa.
Pesquisas
recentes na área confirmam a tese, segundo a qual a disfunção erétil é uma
co-morbidade de doenças como disfunção do endotélio vascular, doença vascular
aterosclerótica, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, sedentarismo,
obesidade, fumo, distúrbios do sono, estilo de vida, estresse, depressão,
alcoolismo, traumas cirúrgicos, traumas causados por acidentes, neuropatias,
etc. Existe – comprovadamente - uma forte associação da disfunção erétil com os
fatores de risco vascular e com as doenças denominadas cardiovasculares, que
têm em comum o comprometimento da integridade endotelial.
Na
visão do Dr. Sérgio, a doença pode ser um caminho para a retomada da saúde,
isto é, o paciente procura o médico por problemas de ereção e acaba
descobrindo, que apresenta fatores de risco para uma doença cardiovascular.
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